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Enslaved: Odyssey to the West

Muitos jogadores reclamam que alguns games simplesmente não possuem um nível de dificuldade elevado. “Nossa, esse jogo é muito fácil, que chato”. Eis um comentário que você provavelmente já ouviu — ou quem sabe até disse a alguém. Mas, sejamos sinceros: um jogo não precisa focar seu desafio na dificuldade para ser divertido. Durante esta geração, tivemos várias provas disso.
Depois do primeiro Prince of Persia desta era dos consoles, surgiram alguns títulos nos quais o jogador dificilmente morria durante sua aventura. A mais nova aposta vem diretamente da Ninja Theory, o mesmo time responsável por Heavenly Sword, um dos grandes clássicos do PlayStation 3.
Enslaved: Odyssey to the West é o nome do mais novo game da companhia, que já está causando alvoroço ao redor do mundo. O título consegue criar uma experiência totalmente cativante, graças à sua história e ao excelente trabalho dos atores. Como se não bastasse, Enslaved é uma aventura e tanto. Mesmo com uma fórmula constantemente criticada, o jogo mostra-se como uma boa opção para aqueles que buscam a essência dos jogos eletrônicos: a diversão.

Escravizando o jogador
O título acima parece até estar no local errado, mas não no caso de Enslaved. O motivo? A apresentação do game. A obra da Ninja Theory traz uma belíssima história contada através de uma narrativa espetacular e totalmente natural. O game apresenta-se como uma excelente obra audiovisual, fornecendo cenas de corte cheias de emoção e uma relação totalmente convincente entre os dois personagens.
Mas, do que se trata esse game? Em poucas palavras, Enslaved pode ser comparado a Dragon Ball. Não, não estamos ficando malucos. A razão para citarmos a obra de Akira Toriyama é bem simples. Assim como o famoso mangá/anime, o jogo é inspirado na lenda da Jornada para o Oeste, uma história popular da China que se originou no século XVI.
Não se desespere se nunca tiver ouvido falar especificamente dessa obra. Além de Dragon Ball, que, mesmo com várias alterações, explora muito bem a lenda, diversos outros animes, mangás e até jogos já citaram várias passagens da Jornada para o Oeste. Sendo assim, é bem provável que você esteja indiretamente familiarizado com a história.
Em Enslaved, o jogador encarna um brutamonte conhecido pelo apelido de Monkey. O jogo inicia-se em uma espécie de aeronave que serve como prisão, na qual o protagonista e sua futura companheira, Trip, se encontram. Misteriosamente, o veículo se desestabiliza e começa a cair. Com isso, a inteligente Trip corre para poupar sua vida escapando em uma das naves de emergência. Já Monkey, por outro lado, tem de usar a força bruta para tentar chegar vivo à Terra.

Além dos ambientes variados e repletos de detalhes, Enslaved também dá um show no quesito animação. A naturalidade dos movimentos e das expressões dos personagens, principalmente durante as cenas de corte, é impressionante, o que torna a experiência ainda mais cinematográfica. Destaque também para as dublagens, que se saem muito bem e contribuem imensamente para esse pacote.
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Nas pouco mais de 10 horas de jogo, você notará muitas mudanças em Enslaved, tanto nos ambientes quanto na própria jogabilidade em si. Fora os momentos de combate e aventura, o jogo ainda traz fugas, nas quais Monkey pilota uma espécie de skate voador e muito mais, tudo sem deixar de lado os incríveis panos de fundo.


Enslaved: Odyssey to the West é como um filme hollywoodiano. Temos atuações bacanas e cheias de emoção, personagens carismáticos, lutas bem elaboradas, uma relação divertida e é simplesmente impossível interromper a obra enquanto os créditos não rolarem na tela. Infelizmente, é melhor alugá-lo, a não ser que queira ver tudo de volta. Mesmo assim, Enslaved é uma ótima pedida para quem procura entretenimento de qualidade.

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